O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (14) que Consórcio Connasel - responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - criou um ambiente de manuseio da prova que não estava previsto no plano de segurança pactuado com o ministério. O contrato previa a impressão da prova em São Paulo e seu manuseio no Rio de Janeiro. "Essa mudança, que não foi comunicada ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), pode ter contribuído para o vazamento da prova.
A falha de segurança ocorreu porque não foi cumprido o plano logístico pactuado ", ressaltou o ministro durante audiência pública sobre o tema na Comissão de Educação da Câmara. Fernando Haddad explicou que a gráfica Plural (SP), responsável pela impressão do teste, teria aberto sem a autorização do Inep um galpão vizinho a ela para manuseio do kit das provas que seriam distribuídas em São Paulo. "Tudo leva a crer que a prova foi obtida pelos suspeitos nessa estrutura criada sem a segurança devidamente checada e com contratação de pessoal de última hora", ressaltou o ministro. Ele disse que é a partir dessa investigação que o Ministério espera identificar o responsável pelo vazamento e, por consequência, pelo prejuízo de R$ 36 milhões provocado pela anulação do Enem.
Na opinião do ministro a auditoria que apura o vazamento da prova do Enem deve ter como meta principal responder porque foi criado um ambiente inseguro, não previsto no plano aprovado pelo Inep. "Quem, com qual prerrogativa, tomou a decisão para criar o ambiente onde se deu exatamente o delito?", questionou Haddad.
O ministro afirmou ainda que o cancelamento do Enem antes da aplicação garantiu a lisura do processo e evitou maiores prejuízos para os estudantes. "O prejuízo seria maior se a fraude tivesse sido descoberta somente depois da aplicação do exame. Teriam sido desperdiçados todo o esforço e estresse dos estudantes nas 10 horas de provas do processo seletivo. O Enem foi cancelado no dia 1º de outubro e a realização das provas, previstas para os dias 3 e 4 de outubro, foram remarcadas para os dias 5 e 6 de dezembro.
Apoio - Fernando Haddad recebeu o apoio e a solidariedade dos integrantes da comissão, que foram unânimes em afirmar que ele agiu com correção e rapidez para preservar a credibilidade do Enem. "O mais importante é manter a confiança no Enem, instrumente de democratização do acesso ao ensino superior e de melhoria da qualidade do ensino básico", afirmou a presidente da Comissão de Educação, deputada Maria do Rosário (PT-RS). Os deputados Carlos Abicalil (PT-MT) e Pedro Wilson (PT-GO) também destacaram a mportância da ação imediata do MEC para garantir a transparência do processo. "A confiança no Enem não foi abalada, ele continuará sendo instrumento de universalização do ensino superior", afirmaram.
A falha de segurança ocorreu porque não foi cumprido o plano logístico pactuado ", ressaltou o ministro durante audiência pública sobre o tema na Comissão de Educação da Câmara. Fernando Haddad explicou que a gráfica Plural (SP), responsável pela impressão do teste, teria aberto sem a autorização do Inep um galpão vizinho a ela para manuseio do kit das provas que seriam distribuídas em São Paulo. "Tudo leva a crer que a prova foi obtida pelos suspeitos nessa estrutura criada sem a segurança devidamente checada e com contratação de pessoal de última hora", ressaltou o ministro. Ele disse que é a partir dessa investigação que o Ministério espera identificar o responsável pelo vazamento e, por consequência, pelo prejuízo de R$ 36 milhões provocado pela anulação do Enem.
Na opinião do ministro a auditoria que apura o vazamento da prova do Enem deve ter como meta principal responder porque foi criado um ambiente inseguro, não previsto no plano aprovado pelo Inep. "Quem, com qual prerrogativa, tomou a decisão para criar o ambiente onde se deu exatamente o delito?", questionou Haddad.
O ministro afirmou ainda que o cancelamento do Enem antes da aplicação garantiu a lisura do processo e evitou maiores prejuízos para os estudantes. "O prejuízo seria maior se a fraude tivesse sido descoberta somente depois da aplicação do exame. Teriam sido desperdiçados todo o esforço e estresse dos estudantes nas 10 horas de provas do processo seletivo. O Enem foi cancelado no dia 1º de outubro e a realização das provas, previstas para os dias 3 e 4 de outubro, foram remarcadas para os dias 5 e 6 de dezembro.
Apoio - Fernando Haddad recebeu o apoio e a solidariedade dos integrantes da comissão, que foram unânimes em afirmar que ele agiu com correção e rapidez para preservar a credibilidade do Enem. "O mais importante é manter a confiança no Enem, instrumente de democratização do acesso ao ensino superior e de melhoria da qualidade do ensino básico", afirmou a presidente da Comissão de Educação, deputada Maria do Rosário (PT-RS). Os deputados Carlos Abicalil (PT-MT) e Pedro Wilson (PT-GO) também destacaram a mportância da ação imediata do MEC para garantir a transparência do processo. "A confiança no Enem não foi abalada, ele continuará sendo instrumento de universalização do ensino superior", afirmaram.
Um comentário:
Nós queremos saber porque não se publica que a empresa responsável pela impressão das provas é um grupo da folha e porque não chamam o presidente da gráfica plural para ser sabatinado no congresso, pois ele é que é responsável pelo vazamento indiretamente.
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