quinta-feira, 29 de abril de 2010

Polícia pede prisão preventiva de ex-prefeito do PSDB de Camboriú suspeito de mandar matar vereador

Polícia pede prisão preventiva de ex-prefeito de Camboriú suspeito de mandar matar vereador
ClicRBS
FLORIANÓPOLIS - A polícia pediu na noite desta quarta-feira a prisão preventiva do ex-prefeito de Camboriú Edson Olegário (PSDB), o Edinho. Ele é o principal suspeito de ser o mandante do homicídio de um vereador e de uma série de atentados, cometidos na cidade entre 2005 e 2008.

De acordo com o delegado Renato Hendges, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), a prisão preventiva auxilia a polícia na hora da prisão.

- Duas pessoas estão presas temporariamente pelo homicídio e elas confessaram os crimes e a participação de Edson. Agora, quando for preso ou se apresentar, ficará por pelo menos 30 dias detido e assim a investigação será mais rápida - explica o delegado.

Os suspeitos de serem os executores do assassinato estão presos em Florianópolis. Outro homem, detido na Delegacia de Camboriú, seria segurança de Edinho enquanto ele era prefeito e teria intermediado as negociações. A partir das 10h de quinta-feira, será realizada uma reconstituição do crime, comandada pela Deic.

Na última segunda-feira, a Deic prendeu um cunhado do ex-prefeito e secretário de Obras na época. Ele teria participado da concepção dos atentados. De acordo com a investigação policial, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) teria motivado os ataques às casas e escritórios de vereadores da oposição.

A CPI investiga supostas irregularidades cometidas no município na gestão de Edinho. Bandidos teriam atirado contra os escritórios e até invadido a casa de alguns vereadores.

Em 2008, uma briga em um posto de combustíveis entre o prefeito e seus apoiadores com representantes da oposição teria motivado um assassinato. Na semana seguinte à briga, dois homens foram de moto até a casa da mãe de um vereador e mataram, por engano, o irmão dele, um deficiente físico.

O equívoco teria ocorrido porque o vereador havia deixado sua caminhonete na casa da mãe.

- Não há dúvidas na participação destas pessoas, inclusive com o depoimento de quanto seria pago. Para matar o vereador, por exemplo, os executores receberiam R$ 5 mil, mas como erraram o alvo só receberam R$ 3 mil - relata Hendges.

2 comentários:

Anônimo disse...

Companheiros, (as),
Cuidado com as palavras sobre o PMDB. Os pmdbistas são nossos aliados. Nesta campanha todo cuidado é pouco.

Unknown disse...

Agora: TIME elege Lula o mais influente do MUNDO...!!!