Enquanto o desemprego se mantém alto em vários países do mundo, no Brasil a taxa nas sete maiores regiões metropolitanas teve ligeira queda de abril para maio. O percentual de trabalhadores desempregados passou de 11,1% para 10,9%. De um mês para o outro, foram gerados 40 mil postos de trabalho.
Os dados constam da última Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira (29). O levantamento é feito mensalmente nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.
Para o conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada, o total de desempregados, em maio, foi estimado em 2,41 milhões, 40 mil a menos do que no mês anterior. Para o Dieese, a taxa de desemprego total permaneceu em relativa estabilidade, pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 11,1%, em abril, para os atuais 10,9%.
De acordo com a pesquisa, as regiões metropolitanas de Brasília e São Paulo foram as que apresentaram a maior queda do desemprego de abril para maio.
Na região metropolitana de SP, inclusive, a taxa foi a menor registrada para o mês de maio desde 1990. A taxa passou de 11,2% em abril para 10,7% em maio, o menor nível para o mês desde 1990.
Na região, o total de desempregados estimado foi de 1,152 milhão, 45 mil a menos do que no mês anterior, resultado da criação de 124 mil vagas.
Em relação a maio do ano passado, o nível de ocupação aumentou 3,7%, interrompendo movimento de desaceleração do ritmo de crescimento observado desde outubro do ano passado.
Na capital federal, a taxa baixou de 13,6% para 13%. Na região metropolitana de SP, passou de 11,2% para 10,7% – a menor taxa desde 1990.
Em Porto Alegre, entretanto, foi onde o desemprego mais cresceu. Em abril, a taxa era 7,4%. Já em maio, subiu para 7,7%. Em Fortaleza, ela subiu de 9,8% para 10%.
Nos últimos 12 meses, segundo a PED, a taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas, acumula queda de 2,3 pontos percentuais. Em maio de 2010, o índice era 13,2%.
Um comentário:
Dilma e se desce bolsa "sacolão (alimento)" ou invés de dinheiro. Dar o alimento, e dar o que realmente é pré destinado as bolsas "dinheiros".
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