quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Governo Dilma: Financiamento imobiliário bate recorde

O crédito imobiliário voltou a apresentar recordes, de acordo com pesquisa divulgada pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). O levantamento apontou crescimento no valor financiado e também no número de imóveis contemplados. De acordo com o Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança, o valor financiado foi de R$ 37 bilhões, 55% a mais que no mesmo período de 2010 e 14% superior ao segundo semestre de 2010. A pesquisa também indicou crescimento recorde no número de unidades financiadas: 236,5 mil imóveis, 26% a mais do que no primeiro semestre de 2010. Na comparação mês-a-mês também é possível acompanhar a continuidade do ritmo das contratações com recursos das cadernetas de poupança. Em junho foram financiados 46,5 mil imóveis, com aumento de 13,8% em relação a junho de 2010 e de 1,6% em relação a maio, que detinha o recorde anterior (45,7 mil unidades financiadas). Fonte: Band Economia.

3 comentários:

Salomão disse...

FMI adverte para riscos financeiros e superaquecimento no Brasil

Fundo pede combate à inflação e aos excessos de crédito

Atualizado em 3 de agosto, 2011 - 13:30 (Brasília) 16:30 GMT

O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a advertir, em relatório publicado nesta quarta-feira, que há sinais de superaquecimento na economia brasileira e pediu que o governo continue a adotar medidas para enfrentar pressões como a ameaça de inflação e o excesso de crédito.

O relatório observa que o forte crescimento do PIB brasileiro em 2010, aliado a uma pressão de demanda e nível baixo de desemprego, levaram ao aumento da inflação, que em maio atingiu o teto da banda de flutuação da meta (4,5%), entre 2,5% e 6,5%.

O relatório prevê que o PIB cresça 4,1% neste ano e que a inflação chegue ao final do ano em 6,6%, ligeiramente acima do limite superior da banda.

O FMI avalia que os indicadores financeiros do Brasil são favoráveis, mas pede “uma maior atenção aos riscos financeiros devido ao ritmo de expansão do crédito e à continuada dependência das captações externas”.

Desde 2010 o órgão vem citando preocupações com o que considera sinais de superaquecimento da economia brasileira.

Crédito

A entidade observa que a proporção do crédito no Brasil saltou de 20% do PIB em 2004 para 46% e comenta que o crédito bancário ao setor privado continua em rápida ascensão, com um aumento de 20% em abril de 2011.

O relatório aponta que as medidas já adotadas pelas autoridades brasileiras podem ter ajudado a conter o crédito em alguns setores, mas diz que alguns diretores do Fundo avaliam que elas precisam ser mais amplas para que consigam um efeito maior.

O organismo também recomenda que o governo brasileiro "continue a aplicar medidas de ajuste da política macroeconômica como parte da resposta ao grande fluxo de entrada de capitais", considerando que "o Brasil continua a ser um dos destinos prediletos dos investidores internacionais, um reflexo de suas perspectivas econômicas e rendimentos elevados".

O FMI finaliza seu relatório sugerindo reformas fiscais e medidas para melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade, o que "reduziria as taxas de juros, que são estruturalmente elevadas, e favoreceria as perspectivas de crescimento no longo prazo".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110803_fmi_relatorio_rw_pai.shtml

Salomão disse...

GAROTINHO, O PARTIDO POLÍTICO DEMOCRATAS OU DEM(EX-ARENA, EX-PDS, EX-PFL) É O PARTIDO MAIS FISIOLÓGICO E CORRUPTO DO BRASIL !!!!

O DEM SEMPRE FOI UM PARTIDO FISIOLÓGICO, CORRUPTO E MUDOU DE NOME VÁRIAS VEZES, PORQUE ESTÁ EM DECADÊNCIA, NO OSTRACISMO POLÍTICO, RUÍNA,...

Salomão disse...

03/03/2009 - 12h09

Fundado em 24 de janeiro de 1985, o PFL (Partido da Frente Liberal) completou 15 anos no ano 2000 e chegou ao novo século como partido forte, com traços ideológicos, e viciado em poder. Mas também ressentido com os resultados das eleições municipais de outubro de 2000, a exclusão do comando de uma das duas Casas do Congresso em fevereiro de 2001 e o fim do mito da "unidade inabalável".

O baiano Antonio Carlos Magalhães seguiu seu rumo, com um discurso a favor da moralidade, contra a miséria e de ataque crescente ao PMDB, ao governo e ao próprio presidente Fernando Henrique Cardoso. Até romper com FHC na véspera do Carnaval de 2001. O vice-presidente da República, Marco Maciel, e o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen, permaneciam fiéis à aliança PSDB-PFL e ao apoio a FHC.

Para entender o PFL, é preciso distinguir de ACM, a maior força política individual do país nas décadas de 80 e 90, a dupla Maciel e Bornhausen, os idealizadores, articuladores e fundadores do partido. A partir daí, podem-se entender as relações com FHC, lentamente construídas desde a Constituinte de 1988, e a aliança PFL-PSDB, formalizada para eleger FHC e lhe dar sustentação político-parlamentar em seus dois mandatos, iniciados em 1o de janeiro de 1995.

PFL não se livrou do estigma de herdeiro da Arena e do PDS, partidos que apoiaram a ditadura militar. Ele inchou mais do que deveria para garantir posições estaduais e fortes bancadas no Congresso e amarga o carimbo de partido fisiológico, que não sobrevive sem "as tetas do governo", qualquer governo. Seu desempenho eleitoral, entretanto, revela vitalidade.

Nas eleições municipais de 2000, os votos foram fartos, mas insuficientes para que o PFL mantivesse posições que lhe eram especialmente caras. Teve 12.972.839 votos (15,34% do total), com um crescimento de 1,7% em relação a 1996.

Se comparados os votos dos principais partidos apenas nas capitais, o PT foi o maior vitorioso (5.242.557, ou 27,31% do total de 19.196.234 votos válidos), mas o PFL foi o segundo entre todos e o primeiro entre os aliados do governo FHC. Teve 3.369.333 votos, o que corresponde a 17,55% do total e um crescimento de 5,4% em relação a 1996. Em relação à eleição anterior, foi, aliás, o partido que proporcionalmente mais cresceu em número de votos.

Não houve, entretanto, bons motivos para comemoração. O PFL ganhou em votos, mas perdeu em postos estratégicos e em qualidade. Elegeu 1.028 prefeitos (ou 18,47% dos 5.560 do país) e ainda 9.634 vereadores (16,02% do total). Entre as capitais, manteve Salvador (BA) e Palmas (TO) no primeiro turno, mas no segundo entregou a emblemática Recife para o PT e a promissora Rio de Janeiro para o PTB (ou para o errático César Maia, ex-pefelista então no PTB). Só por pouco conseguiu manter Curitiba.

Em contrapartida, o partido sempre esteve muito bem na foto do Congresso Nacional, onde alternou com o PMDB as presidências do Senado e da Câmara. ACM foi presidente do Senado, seu filho Luís Eduardo Magalhães e o pernambucano Inocêncio Oliveira presidiram a Câmara. Inocêncio tentou voltar ao cargo em fevereiro de 2001 e foi derrotado. Perder esse espaço precioso de poder foi um dos maiores golpes sofridos pelo partido desde a sua fundação.

DECLÍNIO E AMEAÇA

A posição privilegiada de ACM na mídia, porém, começou a caducar com a transferência gradual do controle das organizações Globo de Roberto Marinho para seus filhos, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto. ACM, que se vangloriava de mandar e desmandar na Globo e no O Globo, não teve apoio nem do sistema, nem da mídia em geral, na pior fase de sua carreira política. Foi no primeiro semestre de 2001, quando passou a conviver com a ameaça de cassação do seu mandato de senador. A mesma mídia que ajudou a criar o mito foi decisiva para destrui-lo.

"Folha Explica - O PFL"
Autor: Eliane Cantanhêde
Editora: Publifolha

http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u351777.shtml